quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR

1.1.  Situação problema


Os membros dos Conselhos Territoriais devem atuar de forma colaborativa com o objetivo de desenvolver as ações dos Centros Territoriais com uma perspectiva de possibilidades e demandas dos Territórios de Identidade. Os Centros possuem a responsabilidade de ser o alicerce para o processo de desenvolvimento do território. E o Conselho Escolar é o espaço que proporciona o diálogo direto entre os atores envolvidos na educação profissional. Fazer com que o Conselho perceba a abrangência e a importância de sua atuação no Território de Identidade através do Centro territorial de Educação Profissional é o desafio tomado por esta equipe gestora e relatado neste Plano de Ação.


1.1.1.      Objetivo geral

Mobilizar o Conselho Territorial para uma participação efetiva na gestão do Centro Territorial de Educação Profissional.

1.1.2.      Objetivos específicos


a)        Objetivo_1;
Incentivar a participação dos Conselheiros Territoriais na busca da transformação da realidade territorial;

b)       Objetivo_2;
Trabalhar com os segmentos representados no Conselho Territorial na intenção de desenvolver cidadãos críticos e participativos na sociedade, capazes de desempenhar bem suas funções sociais, com voz e vez;

c)        Objetivo_3;
Buscar a gestão democrática a partir da participação dos representantes dos diversos segmentos da escola e da comunidade através do Conselho Territorial nas decisões/ações administrativos-pedagógicos;


1.2. Justificativa


O presente trabalho apresenta o desafio da equipe gestora do Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão Produtivo em conscientizar, mobilizar e possibilitar a constituição e atuação do Conselho Territorial no processo educacional e no desenvolvimento sustentável do respectivo Território de Identidade.
As condições complexas da vida na sociedade contemporânea juntamente com as implicações geradas nas instituições sociais, especialmente na escola, clamam por novas formas de organização do trabalho educativo, por novos encaminhamentos dos processos decisórios nas escolas e, sobretudo, de garantia de formas alternativas e participativas no processo de gestão escolar.
A gestão democrática da escola pública se coloca hoje como um dos fundamentos da qualidade na educação, como exercício da cidadania, uma vez que contém o principio da participação da sociedade. O trabalho desenvolvido justifica-se tendo em vista as dificuldades de participação dos Conselheiros Territoriais no processo educativo e a busca de uma melhor atuação dos mesmos em prol de uma gestão participativa.
A luta pela democratização do país é um eterno caminhar social na busca da superação das desigualdades de classe. No âmbito da educação este caminho contínuo pode ser aprimorado, quando se busca a construção e ampliação de espaços de organização e de participação da comunidade. No Centro Territorial de Educação Profissional, o Conselho Territorial instituiu-se como possibilidade de democratização, uma vez que se pretende fortalecer o envolvimento de pais, alunos, sociedade civil e poder público tanto nas questões educativas quanto nas tomadas de decisão.
Embora a Constituição Brasileira ( 1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( 1996) legitimem a gestão democrática na escola pública, garantido o princípio da participação da sociedade, os dados apontam que esta prática ainda está distante do cotidiano da escola em questão. É fundamental uma gestão democrática, uma afinada relação entre a gestão escolar e os demais membros do Conselho Territorial, proporcionando a interação de grupos de estudo e discussão, fortalecendo o diálogo entre todos os sujeitos, considerando os diferentes saberes para a construção coletiva do conhecimento. Assim, a gestão escolar apresenta-se como uma dimensão viva, dinâmica e potencial da construção do conhecimento e das competências humanas e cognitivas do espaço escolar. Dentro desta gestão, o Conselho Territorial é o “ coração” pulsante e dinâmico do processo de criação, produção e democratização do saber.

2.    PLANEJAMENTO DAS AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS


Ação
Responsável(is)
Prazo
Recurso(s) necessário(s)
Resultados Esperados
Oficina para apresentação da Cartilha dos Conselhos Escolares dos Centros de Educação Profissional.
Vice-Diretora de articulação com o mundo do trabalho
1 mês
Material impresso, som, data show, microfones, quadro branco, cartolinas, marcador permanente, máquina fotográfica.
Conhecimento das ações previstas na cartilha do Conselho Escolar.
Reunião para definição dos pontos a serem discutidos e sintetizados sobre a participação dos representantes de cada segmento.
Equipe gestora
2 meses
Papel ofício, caneta, pinel permanente, computador.
Conscientização do papel de cada membro dentro do Conselho.
Reunião para reflexão sobre o desenvolvimento do território observando os principais desafios para o desenvolvimento de suas potencialidades, estipulando através de discussões ações para a promoção de tal objetivo.
Equipe gestora e coordenadores.
3 meses
Material impresso, som, data show, microfones, quadro branco, cartolinas, marcador permanente, máquina fotográfica.
Mobilizar, apoiar, promover e estimular a comunidade escolar e o mundo do trabalho.
Reunião para avaliação das ações propostas para o a promoção do desenvolvimento do território, bem como suas potencialidades.
Equipe gestora e coordenadores.
4 meses
Material impresso, som, data show, microfones, quadro branco, cartolinas, marcador permanente, máquina fotográfica
Discussão dos resultados encontrados das ações realizadas.
Reunião para a discussão e conhecimento sobre os aspectos financeiros e administrativos da U.E.
Equipe gestora
5 meses
Material impresso, som, data show, microfones, quadro branco, cartolinas, marcador permanente, máquina fotográfica.
Maior envolvimento e participação do Conselho nas decisões da U.E .
Reunião para análise e avaliação do projeto.
Equipe gestora
6 meses
Material impresso, som, data show, microfones, quadro branco, cartolinas, marcador permanente, máquina fotográfica
Discussão e avaliação sobre o desenvolvimento do projeto.


3.    REGISTROS FOTOGRÁFICOS







segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Nossa equipe

A estrutura organizacional do CETEP é formada por uma diretora, três vice-diretoras (uma por turno), um secretário escolar, uma coordenadora pedagógica, três articuladores de eixo, três orientadores de estágio, docentes e funcionários em geral.
• Uma diretora:


 Rosany Kátia Vilasboas Moreira Silva

• Três vice-diretoras (uma por turno):

 Jaguaracyra da Silva Soares Pereira

 Jeovângela de Matos Rosa Ribeiro

 Waldirene Magna Guimarães Pimentel Marques

• Um secretário escolar

 Helder Castro Silva

• Uma coordenadora pedagógica


 Leila Tânia Azevêdo Almeida
• Quatro articuladores de eixo


 Adriana de Oliveira Rocha

 Nara Dantas de Azevedo

 Lêda Maria Silveira Nonato

 Silvério Brito de Oliveira

• Três orientadores de estágio

 Maria Brito Kohene

 José Cláudio C.Costa Lédo

 Raema Neves Cotrim

• Docentes

 Amélia Brito Gondim

 Ana Teixeira Duarte

 Andréa da Silva Torres

 Ângela Cristina M. N. G. Couto

 Carlos Humberto F. de Souza

 Celeste Aparecida Pimentel

 Célia Maria Frota Alves

 Célio Trindade Souza

 Cleudimar de Oliveira Castro

 Cristina Maria de Jesus Burgos

 Dulce Dilma Oliveira Neves

 Edilene Alves Miranda

 Edilson de Oliveira Lédo

 Eduardo Silva Moreira

 Emílio Aurério de C. Souza

 Fátima Anísia B. Teixeira

 Florisvaldo P. dos Santos

 Gina Lúcia Gomes da S. e Silva

 Jancinara Flora Gama

 José Francisco dos Santos

 Júlio César de Teixeira Ladeia

 Luciana de Cássia P. Gondim

 Luís Gustavo Néris Bomfim

 Margareth Castro Pires

 Maria de Lourdes J. Gomes

 Maria Helena Correia

 Maria Zilar Souza H. Silva

 Mariucha Rosa de J. de B. Pereira

 Moema Farias Neves

 Nadir de Souza Ledo Aguiar

 Renata Célia Vasconcelos Aguiar

 Rita de Cássia Brito Benevides

 Roberto Leônidas A. Neves

 Ronny Cláudio X. Silveira

 Rosemária Joazeiro Pinto

 Sônia Etelvina F.G. Soriano

 Vanessa Junqueira G. Oliveira

 Zenair Santana Pereira.

Funcionários em geral.



 Alexandre Alves da Silva

 Aurea Stela Barbosa Farias Batista

 Cleusa Angélica P. Domingues

 Dalci Lima Pinto

 Ediney Carlos Lima Novais

 Eremita Pereira Cotrim Alves

 Geisa Graziella da Silva Gomes

 Gislaine S. Magalhães Montalvao

 Helder Castro

 Helena da Silva Santana

 Idalina Maria Barbosa Filha Costa

 Inês Fernandes Vasconcelos

 Janaina Novais de Oliveira

 Jéferson Alves dos Santos

 Kleber Castro da Silva

 Leuzenir Rodrigues de Souza

 Lurdimar Sobrinho de Souza

 Mara Rebouças Almeida

 Marcos Frota Martins

 Maria Aparecida Filomena

 Maria José Prates Bezerra

 Maria Nilde Alves Ferreira

 Marla Graziella Magalhães Bezerra

 Marleide Fagundes Brito

 Nadir Maria de Souza

 Oedes Lopes de Oliveira

 Rita de Cássia Santos Silva

 Terezinha Teixeira da Silva



Nossa equipe gestora atua há 01 ano e 04 meses, eleita através do voto direto na Eleição Direta de Gestores, ocorrida no final de 2008. Firmamos o compromisso da gestão participativa e buscamos a sua efetivação constante, através de ações e tomada de decisões que contam sempre a participação da comunidade escolar.

A comunidade de entorno

A nossa escola está situada no centro do município de Caetité. A comunidade de entorno é formada por moradores de classe média baixa, sem a presença significativa da atividade comercial. Próximo ao Centro, temos um Ginásio de Esportes, além da quadra da própria escola, que possibilitam a prática de variadas modalidades esportivas.

O município de Caetité possui infra-estrutura satisfatória, com serviços básicos disponíveis a toda a população. Dispomos de uma Unidade de Pronto Atendimento, de um hospital e postos de saúde nos bairros periféricos, além dos serviços das unidades de Programa de Saúde da Família que atendem na zona urbana e zona rural.

A cultura e a educação destacam-se com a presença da UNEB – Campus XI, da Casa e do Cine Teatro Anísio Teixeira. Temos colégios públicos de Ensino Médio Regular, uma escola particular de nível fundamental e médio e várias escolas públicas e particulares que oferecem o ensino pré-escolar e do 1º ao 5º ano. As escolas públicas localizadas na cidade recebem alunos da zona rural de todo o município, principalmente onde o Ensino Médio não é ofertado. A locomoção desses alunos é feita através do sistema de transporte público escolar.

O aspecto econômico é diversificado e caracteriza-se pela prática da pecuária, da agricultura familiar, da indústria têxtil, ceramista, da mineração, com jazidas de urânio, ametista e ferro. Acrescenta-se a isso o fato de que, segundo pesquisa anemométrica realizada em todo o estado da Bahia, Caetité apresenta o maior potencial eólico, em intensidade e freqüência dos ventos, além da pouca amplitude de direções destes, o que torna a cidade o local onde o Projeto Parque Eólico tenha a maior viabilidade de implantação.

Nossos alunos

Nossos alunos possuem características que variam de acordo com a origem, a modalidade do curso em que estão matriculados e do turno em que estudam. Possuímos no matutino e vespertino estudantes do curso Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, classificados numa faixa etária entre 14 e 18 anos de idade, que na grande maioria não possuem experiência profissional, são filhos de famílias de classe social média e/ou baixa e alguns são residentes na zona rural do município tendo que se deslocarem diariamente por meio do Programa de Transporte Escolar. Alguns de nossos alunos também são oriundos de municípios como Igaporã, Ibiassucê e Guanambi e custeiam por conta própria seu deslocamento diário entre a casa e a escola. Temos ainda em número menor, alunos que por serem de municípios distantes como Sebastião Laranjeiras, Palmas de Monte Alto e Riacho de Santana moram em pensionatos com o objetivo exclusivo de fazerem os Cursos Técnicos oferecidos em nosso Centro. Entre estes estudantes é comum o objetivo de buscar uma formação que possibilite a inserção rápida no mundo do trabalho enquanto cursam o Ensino Superior.

Os alunos matriculados nas modalidades Subseqüente e PROEJA, que estudam no turno noturno, são adultos acima de 18 anos de idade e normalmente são chefes de família e possuem uma vida profissional encaminhada. Ao buscarem os cursos técnicos pretendem ampliar as possibilidades de emprego e aperfeiçoar a prática de trabalho.

A aprendizagem no crescimento do ser humano


Acreditando que o ser humano utiliza da cultura para o seu crescimento intelectual e social a educação escolar tem um importante papel dentro do contexto da aprendizagem. O vídeo em anexo remete a uma reflexão do nosso papel enquanto educadores, que fazem parte deste grande processo.